sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Acabou, 2016!

2016 foi um ano muito difícil!Muitos acontecimentos, muitas tragédias, muitas perdas.
Alan Rickman, David Bowie, Carrie Fischer, os Chapecoenses, Aleppo e tantas vidas sírias... O impeachment! A crise financeira.
Mas em meio a tanto caos e escuridão, vejo faíscas de luz por toda a parte. E a luz, minha gente, a luz se propaga na escuridão.


2016 também teve coisas boas. Então quero falar sobre elas.
Foi um ano de muitas provações e muitas aprendizagens. Eu amadureci e cresci. Tive experiências de estudo, testei muitas receitinhas, fiz muitas encomendas, fiquei perto de quem me faz bem.

1. Revi muitos amigos, fiz novos amigos, como a Mari do trabalho e o Astor Braz, meu amigo (muito) talentoso. Dá uma olhadinha lá no Youtube :)


Fiz festa surpresa pra BFF com as melhores amigas, deu super certo e foi incrível! \o/

As melhores e antigas amigas: Klarinha, Bibi e Julia, desde 2005 <3 br="">

Amada Elaine <3 br="">

Nina, Mari, Elaine e eu!
Amigas do Bacen, que ficaram pra vida...
2 - Pela primeira vez em 5 anos tirei férias! Não viajei, mas descansei muito e fui ao famoso Festival Medieval de Brasília, que super valeu! \o/

Com minha querida Elaine <3 br="">
3 - Fiz cursos de culinária saudável com a queridíssima Rosana Brum e ainda tive a oportunidade auxiliá-la em sua loja/confeitaria/café que eu amo, a La Brum (CLN 314)

Aprendi tudo isso e muito mais! Coisas sem lactose, glúten ou leite, maravilhoso e incrível!

4 - Tive uma ideia maravilhosa com as irmãs de criar um nome para divulgar doces, sobremesas e cafés em Brasília, que começou com o Instagram @docebrasilia e cresceu para Facebook e blog. Posteriormente conhecemos vários instafoods de divulgação de comida e pudemos perceber que não somos as únicas apaixonadas por comida nessa terra brasiliense.

Segue a gente lá! :)
5 - Fui a eventos de artesanato e gastronomia em Brasília, que em minha opinião tiveram grande destaque cultural esse ano, como as edições do Picnik Bsb, o Festival de Churros, o Brasília Doce, o Festival do Brigadeiro e tantos outros.


6 - Fiz as minhas primeiras encomendas de torta via Luiza Prendada!


7 - Fui ao último aniversário de 15 anos das minhas primas de primeiro grau :O

Prima linda e Padrinho, pai da debutante!


8 - Fiz muitas gostosuras pela Luiza Prendada!
Pizza brownie :O~
Bolo de Cenoura

9 - Tive uma oportunidade incrível e maravilhosa de me reaproximar de uma das maiores paixões da minha vida, que é a minha irmã mais nova, Amanda. 💖 E fomos morar juntas!

10 - Mudei de apartamento, tendo a oportunidade incrível de morar num lugar melhor, maior e que hoje me faz muito mais feliz!

11 - Me aproximei mais da família em geral.

Irmão Felipe e irmã Lillian <3 font="">

12 - Realizei um sonho de ir numa festa de Halloween depois de ano, e ainda criar uma fantasia estilo Santa Muerte/Tim Burton que eu fiquei apaixonada!

Maquiagem principal by irmã Lillian
 13 - Salvei um passarinho pequenininho que saiu do ninho - e sobreviveu!

14 - Usei cropped pela primeira vez! \o/ E cheguei a pesar 64, que espero conseguir de novo haha!

15 - Fui convidada como @luizaprendada para dar uma consultoria de doces na Gamela Biscoitos Caseiros, que deu super certo!
 

Tipo desse bolo churros maravilhoso :D vai lá conhecer!
Fiz encomendas e gostosuras para o natal :)





É isso e muito mais! Gostaria de desejar um 2017 incrível para todos, cheio de realizações e oportunidades!
Feliz Ano Novo!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Adotar é tudo de bom!

Esses dias saí no Correio Braziliense de novo, e gostaria de dividir com vocês o assunto, não o que foi divulgado, mas o meu real depoimento. Falo da real diferença que os bichinhos fazem nas nossas vidas, seja para alegrar mais ainda uma casa, ou para ajudar com casos de depressão, solidão e até transtornos como do espectro autista ou bipolaridade.
Um animalzinho pode mudar tanto a vida de uma pessoa que não se tem ideia do quanto! Seja cachorro ou gato, todos sentem amor, saudades e gratidão.


Sempre gostei de bichinhos. Já tive cachorro, peixe, hamster e até um mini caranguejo, mas era muito criança e não entendia o significado que um animalzinho tem na nossa vida. Depois de adulta, passei por muitos problemas relacionados à crises depressivas e ansiosas. Ânsias de pisciano, ânsias de mim. Hoje faço acompanhamento psicoterápico, mas posso dizer que o melhor e mais "caseiro" remédio utilizado, com doses infinitas de carinho e amor, é a companhia dos meus dois gatinhos.
Há cerca de dois anos, eu ansiava por sair de casa. Sonho de anos, esperei pela hora certa para morar sozinha: um trabalho que me fornecesse a estabilidade financeira e as condições necessárias. Nessa mesma época de "preparação", em um lindo sábado resolvi passear por uma feira de adoção. De vez em quando gostava da terapia de ver animais bonitinhos e fofinhos, mesmo que não fosse os levar para casa. Como já disse aqui em outros momentos, já resgatei gatinhos, me envolvi com algumas causas, e sempre que possível ajudo. Na feirinha, notei uma senhorinha com uma caixa de papelão cheia de filhotinhos felinos. Branquinhos e gordinhos, eles eram a atração de todos. No cantinho da caixa, notei uma "bolinha de pêlos" alaranjada, encolhidinha, e fiquei curiosa em conhecê-la. Foi amor a primeira vista: um gatinho ruivo, magro, doentinho, sem abrir um olho, com feridas no corpo. Eu simplesmente precisava tirá-lo dali, e dar-lhe uma oportunidade de ser feliz. Briguei com meu pai para adotá-lo, mas no fim, meu pequeno acabou conquistando a todos. Foi assim que o Tito chegou na minha vida. 


Tito antes :(
Tito depois! :)
Em seguida, eu saí de casa e fui morar sozinha. Junto com isso, uma série de ansiedades e questões relacionadas a minha vida vieram a tona. Eu precisava amadurecer e aprender uma série de coisas, mas ao mesmo tempo que queria, não estava totalmente preparada para lidar com elas, principalmente a solidão. Apesar da companhia do meu namorado, a minha insegurança era maior, gerando brigas em excesso, pensamentos negativos, crises de choro, autoagressões emocionais. Aos poucos, fui perdendo a vontade de sair de casa, de ver os amigos, de cuidar da minha aparência. Tentava desafogar as angústias na academia, mas não era suficiente, pois eu não estava procurando outras pessoas e outras formas de me sentir melhor, nem mesmo conseguindo colocar meus projetos de vida em prática. A primeira providência foi procurar a psicoterapia, que me ajudou muito e ainda me ajuda a tratar a minha ansiedade. Gente, terapia é tuuuuuuuudo de bom! No início do meu tratamento, comecei a cuidar mais da casa, de mim e do meu Tito, que me acompanhou em todas essas fases, sempre.
 

As vezes a tristeza me tirava a vontade de tudo, mesmo levantar da cama. Ter um bichinho é uma forma de te obrigar a fazer alguma coisa, pois ele precisa ter as necessidades supridas e isso é um estímulo ao ócio da depressão. Tito sempre foi um companheiro fiel e amoroso, e por ser um gato simpático e sociável, achei que buscar por uma companhia felina o faria muito bem.

 

Nem imaginava que o bem maior seria a mim mesma. Decidi adotar novamente quando sentisse que era o momento certo. Acompanhava casos de gatos resgatados, mal tratados, de todos os tipos. Um dia, em uma página de adoção de animais, vi a foto acima: uma gatinha estilo "Frajola", com menos de dois meses, carinha de Batman, resgatada com as irmãs num dia de chuva, procurando por um lar. Meu coração bateu mais forte: fui atrás da cuidadora, mas a gatinha já tinha sido adotada. Por um milagre, o adotante desistiu e ela veio para a minha vida: pequena, meiga e muito carinhosa.

 

A Lily veio no momento em que eu mais precisava. Ao contrário do Tito, que é um companheiro amoroso, porém inquieto em relação a colo, ela é carente e carinhosa, o tempo todo pedindo colo, atenção e tomando a liberdade de me fazer carinho (o famoso "amassar pãozinho" que os gatos fazem). Ela me conquistou, e quebrou o gelo e o muro de solidão que construí a minha volta. Como uma filhinha pequena, o tempo todo necessitada de atenção e amor, a Lily trouxe alegria para a casa e para a minha vida. Ela e o Tito são os filhos que não cresceram na barriga, mas no coração. Filhos sim, pois foram criados desde bebês, fazendo parte da minha vida e dividindo momentos de alegria, tristeza, saúde e doença. Eles sabem quando estou feliz e sabem quando não estou bem, pois ficam mais próximos e atentos. Sou muito grata a eles, que equilibram o meu bem estar e compartilham uma infinidade de coisas boas do meu dia a dia.
Não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar o mundo de um animalzinho. Tirá-lo das ruas, dar todo o amor que ele merece e que nós temos dentro de nós e nem nos damos conta.
Adotar, um ato de amor. Um ato de humanidade, de caridade e bondade. Minha amiga Paula Leon  (instagram @adotarumatodeamor e @paulinhaleonfotografia) criou o projeto sob o título em destaque a fim de registrar pessoas que adotaram bichinhos como parte da família e a contar suas histórias, de forma a incentivar as outras pessoas a adotarem animais também. Adote! Desabandone! Eu garanto, vale a pena para a vida inteira!





terça-feira, 5 de janeiro de 2016

2015: Fim de Ano

2015 chegou ao fim de um jeito bastante inesperado para mim. Após 6 anos sem férias, esperei ansiosamente por um recesso de fim de ano. Consegui comprar de última hora passagens para passar alguns dias no Rio de Janeiro. Eu teria o Natal, a viagem e o Réveillon para aproveitar! Entretanto, o destino, cruel ao meu ver, me deixou doente antes de tudo isso. 
Foi tão frustrante! A garganta inflamou com tudo! Traqueíte, faringite e um pouco de rinite. Uma ida ao médico. Antiinflamatório, analgésicos. Tosse quase tuberculosa. Um Rio de Janeiro quente e lindo pela frente, e uma menina adoecida e louca para passear. Nada de melhorar. Duas idas ao médico. Antibiótico, corticoide, analgésicos. Tosse piorada, seca, alta, desesperada. A garganta não aguentava mais tossir. Eis que surge a questão: e se essa tosse for alérgica? Antialérgico. Começou a fazer efeito!
Após 10 dias doente, passados Natal, viagem e Ano Novo, enfim começo a melhorar. Hoje minha garganta está machucada, a voz ainda sai rouca, e o que mais me incomoda é uma dor que nunca achei que fosse sentir na vida: uma distensão do músculo abdominal, provocada por tosse forte. Já viram isso? Estiramento de músculo de tanto tossir! Foi um fim de Ano bastante conturbado. Mesmo assim, pude ver a família. Meu irmão de Floripa, João, veio celebrar conosco. Passei Natal com a família do namorado e depois com a minha mãe. Ano Novo passei com os meus dois irmãos.

Sobre a minha viagem... Gostaria de ter feito mais. Ter ido ao Jardim Botânico, Bondinho, praia. Mas minha saúde frágil não permitiu. Ao menos pude tomar deliciosos cafés na Starbucks, os quais não consigo compreender por que ainda não vieram para Brasília, passear no Botafogo Praia Shopping, um Shopping de escadas com uma série de coisas bonitas, passear no Shopping RioSul, conhecer o famoso Museu do Amanhã (cuja fila de duas horas de espera não compensa a belíssima exposição), passear pelo Shopping da Tijuca, ver os amigos Lucas e MareLINDA, assistir Star Wars (que eu adorei!) e claro, estar em companhia do meu digníssimo namorido, que esteve firme e forte ao meu lado, me acompanhando onde foi possível e saindo às 2 da manhã na rua atrás de um xarope antitussígeno que freasse minha tosse alucinada e me deixasse dormir em paz.

Fui à praia de Ipanema, mas nem pus os pés na água T_T

Pergunto-me: por que fiquei tão doente? Um ano de hábitos saudáveis e pouco ou nenhum episódio de enfermidades, e chegando ao fim, adoeço. Como disse a minha psicóloga uma vez, "é o meu corpo me obrigando a descansar". Sei que algumas vezes "forcei a barra", sabendo que eu estava cansada demais e mesmo assim me obrigando a fazer as coisas. Todos nós temos um limite, mas é difícil saber quando chegamos a ele. Tem gente que "psicossomatiza", tem gente que surta, tem gente que adoece. Eu peguei uma baita tosse! Mas enfim, está passando, e vai passar.
Isso me fez pensar um pouco sobre as coisas que tenho feito, para onde tenho direcionado as minhas energias. Decidi que devo mudar um pouco as direções, tentar algumas coisas, resgatar outras. É necessário nos permitir momentos de descanso e de prazer. Quando fazemos coisas que gostamos, também descansamos, espairecemos. Por isso também fiz minhas reflexões das coisas que me acalmam e me enaltecem, num devaneio anterior. Sugiro de coração a todos, que também o façam.

A mim mesma, prometo que 2016 será melhor nesse sentido.

Fico lisonjeada de receber visitas em meio a meus devaneios aleatórios. Desejo a todos um excelente ano, que tenha rumos melhores para a política e a economia do Brasil, como também para paz mundial. Que 2016 seja benéfico e favorável para a realização dos planos e das surpresas de todos.

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".

Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.

Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
(Fernando Pessoa - Navegar é Preciso)


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O que te acalma?

Estou fazendo terapia há pouco mais de um ano. Acho que faz muito bem para a mente e para o coração. É uma coisa que sempre tive vontade de fazer para resolver algumas angústias que eu tenho, e depois de muito tempo finalmente tive essa oportunidade. Conheci então a psicologia sistêmica, uma linha da ciência que lida com o todo, com as nossas relações com o mundo e conosco. Cheguei para a terapia levando algumas questões, aprendi a lidar com elas e com várias outras que foram surgindo ao longo do caminho e continuo, num processo longo, lento e engrandecedor.

Um dos meus maiores defeitos é a minha ansiedade. Ela tira meu sono, me atrapalha, me distrai, faz com que eu me bagunce e algumas vezes até me prejudique. Às pressas de fazer as coisas, acabo por deixá-las inacabadas ou incompletas. Quebro algo, esqueço das coisas, faço estabanagens, me machuco... É uma tragédia! Enfim, tem jeito para se resolver isso?

Uma forma de melhorar é fazer autoterapia. Refletir, refletir, e se possível, registrar para não esquecer e sempre reforçar. Escolher um dia na semana e um horário específico para parar, pensar e escrever. Escrever quais são os problemas, o que os causa, como sabemos que eles estão acontecendo e como lidar na hora em que acontecem ou mesmo antes, quando já percebemos que temos um dia ou um momento mais agitado, antes que as coisas cheguem à erupção de nossos pensamentos desesperadores.

Fiz uma lista de algumas coisas que me acalmam. Na nossa rotina, é tudo tão corrido, é tanta coisa pra lembrar, pensar, fazer, que as vezes a gente esquece do que é mais simples e importante. Prazeres diários. Tudo o que nos proporciona prazer, bem estar e paz. O dia a dia já é muito estressante, se não tivermos nossas rotas de fuga para refugiarmos o nosso coração, ele não aguenta.

Depois desse tempinho de terapia, aprendi algumas coisas sobre mim. Algumas coisas que eu realmente gosto de fazer, algumas que quero fazer rotina, outras que não podem faltar no meu repertório semanal, mensal, de vez em quando, num dia de chuva, de sol, no momento de solidão, de solitude, e também, em boas companhias.



1 - Respirar. 
Uma coisa tão simples, não é? Pois é, mas chega a ser tão trivial que eu não estava nem conseguindo fazer direito de tão ansiosa. Estava perdendo meu ar. O peito ardia, o coração acelerava e é como se o ar não entrasse direito. Isso acontecia diversas vezes, quando pensava demais, me chateava, me emocionava. Aprendi algumas técnicas de respiração, aprendi a me acalmar, e aprendi que respirar me acalma. Quando a ansiedade bate à porta, pare, respire, respire, respire, respire. O coração vai acalmar. Depois disso, pense. Fica mais fácil pensar. Essa foi a técnica que eu aprendi, mas ao invés de fazer a contagem de 3 segundos, você escolhe qual a melhor para você. 3 segundos as vezes pode ser muito. Quando estamos deitados para dormir, antes de pegarmos no sono, respiramos bem devagar, e é uma respiração tão calma, tão tranquila, que relaxamos completamente e apagamos. Essa é a respiração perfeita para acalmar o coração, vale a pena prestar atenção nesse momento do nosso dia e ver a quantidade de segundos necessários para inspirar, segurar e expirar. O resultado é incrível! Nunca mais fiquei sem ar.

2 - Musicar.
A música é a paz que meu corpo encontra vibrando junto às frequências captadas pelo meu ouvido. Músicas bonitas, melodiosas, músicas que tocam lá no fundo da alma. Para tal, gosto de criar todo um ambiente de relaxamento: pouca luz, velas, incensos e ela. A música. Sou capaz de passar horas em estado de meditação, em uma posição bem confortável, olhos fechados, divagando nas letras e nas notas musicais. Daí me acalmo. Com a música, também faço as próximas duas coisas a seguir.


3 - Dançar.
A dança para mim tem um significado muito especial, muito bonito e muito profundo. Inseparável da música, a dança é a língua da minha alma. Embalada por sons nostálgicos, automaticamente as mãos e os braços ondulam pelo ar, formando círculos e curvas delicadas. Danço sem passo, deixo os movimentos fluírem com as notas e os instrumentos, me entrego a um estado de paz e meditação e me sinto cheia de energia e amor.

4 - Cantar.
Sem querer, a música me transporta, e logo começo a cantar. Faço de meu canto uma atração única e imperdível, onde sou platéia de mim e me dou o prazer de me expor e também me ouvir.

5 - Cozinhar.
Na cozinha encontrei mais uma paixão. Adoro comer coisas bonitas e gostosas, e mais do que isso, adoro criá-las. Juntar ingredientes, fazer combinações e ter resultados incríveis. A maior satisfação de alguém que cozinha é a alegria que uma comidinha bem preparada traz para quem a degusta. Não nego que mesmo nesse momento, a música também se faz presente, agregando bem estar e um pouquinho de amor em cada feito. Não é a toa que nasceu o Luiza Prendada!


6 - Exercitar!
Malhar é uma das coisas que fazem parte da minha rotina. Não porque é necessário, não porque tenho objetivos e almejo determinados resultados - também é importante, mas não é a minha prioridade. O importante é o prazer que malhar me proporciona. No começo não gostava de musculação, mas no dia a dia aprendi a ter carinho porque é um momento onde estou só comigo mesma e fazendo algo para cuidar de mim. Malhar é um prazer, e mais do que malhar, pedalar e correr. Quando os pensamentos não cabem em mim, correr é a melhor opção. Correr é uma forma de extravasar a raiva, a angústia, a ansiedade. Correr é uma forma de gastar a energia que meus pensamentos excessivos roubam. É trabalhoso, mas é gostoso e prazeroso. E no final, só restam hormônios da felicidade e bem estar para o corpo. É maravilhoso!


7 - Conversar.
Conversar é uma coisa que tenho feito pouco, mesmo com a tecnologia de temos, o dia a dia mal nos dá tempo para resolver as nossas coisas, e os diálogos das redes sociais e dos encontros casuais são sempre muito supérfluos e rápidos. Conversar me acalma. Jogar conversa fora, falar de coisas sérias, de bobagens, falar por horas! Isso já é exceção, mas é algo que preciso fazer de vez em quando. Conversar, pessoalmente ou não, mas de preferência ao vivo e a cores. Já não se tem muito tempo para se escrever cartas. Nem mesmo aqueles longos e-mails. Estar juntos é sempre uma boa oportunidade de se matar saudades. Sinto muita saudade de muitos amigos e muitas pessoas preciosas...

8 - Ler.
A leitura é um outro universo paralelo de bem estar. É uma forma de nos transportarmos a outros mundos, outras histórias, outras ideias. Gosto de ler coisas bonitas, gosto de descrições que levam a minha imaginação junto. Aqui recomendo um clássico que faz bem para o coração: O Jardim Secreto, de Frances Hodgson Burnett. É um livro infantil com belezas inimagináveis e mensagens preciosas.

9 - Estudar.
Aprender é uma outra forma de exercitar, só que o cérebro e a mente. Nunca é bom ficar parado, devemos sempre estar em movimento e nutrir nossas faculdades mentais com conhecimento e sabedoria. Fazer cursos, formações continuadas, aprender línguas, danças, técnicas, artesanato, qualquer coisa que tenha um resultado positivo em nossas vidas, ou mesmo negativo, contanto que seja um aprendizado.

10 - Amar.
Amar é uma das coisas que mais acalma o coração. Amar é expor nossos sentimentos gostosos. É quando eu acordo de manhã cedo e faço carinho nos gatinhos carentes, quando passo o maior tempo com uma pequena ronronenta no colo, é quando faço um carinho de bom dia em quem gosto, quando dou um abraço bem gostoso no papai, na mamãe, quando digo que estou com saudades, quando digo "Eu te Amo". O amor não pode faltar nunca, em nenhum dia sequer.

Esses são alguns prazeres da vida que eu tenho. Algumas coisas que me alegram, me acalmam e me enaltecem como pessoa. Com certeza você também tem os seus prazeres. Reflita também, liste-os, descubra-os, pratique-os, sempre. O que te acalma?

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Luiza Prendada

Meus caros e queridos leitores,

Convido a vocês para conhecerem meu novo blog, criado a pedidos de amigos que gostam da minha cozinha e dedicado exclusivamente às minhas receitinhas saudáveis, principalmente sem lactose! Prometo que só tem coisa fácil de fazer, e muuuuito gostosa! Clique na imagem abaixo para visitar.


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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sonhar Sempre!



Sonhos. Nunca podemos deixar de tê-los.
Não apenas sonhos a realizar, mas sonhos gostosos para se sonhar.
Na minha adolescência fui uma garotinha muito sonhadora, imersa em um mundo cheio de filmes, livros, poesias e músicas românticas. Ia caminhando para a escola cantando a trilha sonora de Fantasma da Ópera. Recitava poesias de Fernando Pessoa em saraus. Cantava para a escola inteira no mesmo. Tinha contos publicados em livros e ganhava prêmios pela boa escrita. Namorava sempre como se fosse pela primeira vez.
Gastava horas divagando. Horas queridas e gostosas, materializadas em criatividade e bons momentos! Eu era apaixonada pelo próprio amor e suas faces. Música, Teatro, Desenho, Poesia, Literatura, Dança, experimentei um pouquinho de tudo e não abdico de nenhuma Arte. Todas são maravilhosas. O simples sentimento de amar é capaz de embelezar qualquer coisa, e cada ação minha continha um pouquinho de sonho.
Quando crescemos, tudo isso muda. Nosso livro da vida está mais cheio, contém histórias de alegrias, tristezas, amores perdidos, amizades maravilhosas e amizades que ficaram para trás, mas que também não esquecemos. Envoltos em rotina, estudamos, trabalhamos, cuidamos de casa, cuidamos da gente. Vamos à médicos, nutricionistas, academias, adotamos rotinas melhores para a nossa vida. Mas enchemos tanto os nossos dias que nos esquecemos dos nossos sonhos. Das coisas que nos dão mais prazer. De repente, não faz mais sentido sentar e escrever. Ler livros sem hora pra terminar. Ver filmes para chorar. Não dá tempo, e o pouco tempo que temos tentamos descontrair com uma bobagem.
Os sonhos são descontrações gostosas também. As vezes até eu me esqueço disso.


Hoje o que eu quero é recuperá-los, pois esses sonhos compõem a minha essência. Estou perdendo-a aos poucos, e tentando resgatá-la em singelos momentos de mim: no silêncio da noite acender velas, incensos, ouvir músicas gostosas, dançar, rodopiar, escrever, tomar uma taça de vinho, ler um bom livro. É preciso resgatar as minhas paixões, é preciso se dar ao luxo de ter singelos e prazerosos momentos em cada dia. E nunca perder isso.
E você, quais são os sonhos que te dão mais prazer?



"Eu não sou uma sonhadora. Só devaneio para alcançar a realidade" (Clarice Lispector)

Filhos Felinos

Gostaria de apresentar meus dois amores. Minhas duas paixões. Meus dois filhos felinos.
Que me acompanham no meu dia a dia, que estão presentes na minha vida com ronron e companhia.
Minhas esponjinhas contra qualquer mal ou tristeza, mantenedores da paz e do amor.
Agradeço a Deus por tê-los em minha vida!

Tito e Lily!



quarta-feira, 11 de março de 2015

Chuva & Música

 

  Dias chuvosos caem bem com música.
  Não uma qualquer
  Há de ser bem me quer
  Cantiga leve
  Que nos eleva
  E para a paz interior nos carrega.
  Música de sapiência 
  Que lava a alma e que purifica
  Transforma os sentimentos e os materializa.
Ouça.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

O amor é como uma plantinha



 
O amor não pode morrer.
Deve ser regado todos os dias.
Sorrisos, carinho, coisas bonitas para se dizer.
Bom dia! Elogios. Alegrias de viver.


 O amor tem que ser cultivado
Semeado, regado, cuidado.
Sempre respeitado,
Todos os dias lembrado,
Para sentir-se amado.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O Rio de Janeiro nunca mais será o mesmo

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Foi ontem que entrei em sua casa
Contrução de 86 anos...
Fotografias, músicas e poesias
Histórias por debaixo dos panos.

O Rio de janeiro nunca mais será o mesmo.
Não terá sua cantoria
Seu arroz com camarão e a sua folia.
Não terá seu bolero e seu frevo.
Não terá sua alegria.

Pernambucana de ventre, carioca de coração
Você viveu uma vida de emoção
Perdeu pessoas, se afastou, ficou na solidão
Chorava, mas sorria, vivia sempre com paixão.

Você foi minha força.
Minha inspiração.
Minha menina moça
Guardada no coração.
Deixará saudade...
Embora não possa mais enviar-lhe cartas,
Deixo-lhe minhas palavras, minhas canções, minhas lágrimas, meus sorrisos.
Por toda a eternidade.


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Vosa: Meu exemplo de vida!

Hoje vim falar de alguém que tenho orgulho, carinho, amor e muito respeito. Alguém que me ensinou a essência da vida. No dia 28 de julho de 2014, uma pessoa linda, alegre, cheia de vida e cheia de alegria decidiu que era hora de partir para junto de Deus.

Therezinha Callafange, mãe da minha mãe, como ela dizia, minha mãe duas vezes. Apesar dos 86 anos bem vividos, ainda a via como nas histórias que ela contava: uma adolescente super romântica de 19 anos, pernambucana arretada, apaixonada por frevo e bolero, frequentadora de baile, poeta de botequim, cantora famosa de banheiro, arrasadora de corações, humorista de todos os momentos e minha correspondente preferida de cartas. Minha vosa linda.


Em meus 24 anos de vida, minha avó sempre se mostrou uma pessoa alegre, apaixonada pela vida e pelos seus pequenos prazeres. Na casa dos 80 ainda era assídua em clubes e festas, dançava e cantava pela casa e fazia exercício todos os dias, com uma bicicleta ergométrica e um fone de ouvido repleto de canções e histórias de amor.


Foi tão triste te ver assim, doente, debilitada, querendo seguir adiante mas com um corpo que já não te permitia fazer todas as coisas. O corpo resistiu e o espírito cedeu, e te vimos adormecida eternamente, desprovida daquele coração palpitante e sangue quente! Seu corpo já não mais suportava um espírito tão cheio de vida e teve de libertá-lo e livrá-lo de quaisquer complicações que poderiam vir!
Vosa, eu nunca tinha ido ao cemitério, mas por você eu fui. Ver sua pele tão branquinha de outros tons, seus olhos fechados para sempre, e ainda assim, vimos uma beleza que já não víamos há tempos, afogada em doença e solidão. Tão linda minha avó! Cabelo arrumadinho, roupa colorida, anéis, santinhos nas mãos, e muitas, muitas flores em volta, românticas como você e como eu.

Tudo aquilo que você viveu, a paixão na adolescência que carregou até os últimos dias de vida, as piadas, as danças, as cantigas que, afinada, adorava apresentar, a vaidade que tinha, o cuidado com o corpo, com a pele, o perfume, as joias glamourosas, os anos orgulhosos de serviço público prestado ao INSS, seu catolicismo desenfreado, tudo que você era e tudo o que você construiu se foi, se apagou, sumiu como uma chama que o vento extinguiu completamente. Despedi-me com um beijo na sua testa, já fria, e continuo orando pela sua recuperação e paz eterna. Tudo o que ficou foi a sua alegria, seus sorrisos e a sua vontade de viver. Seu romantismo, sua paixão e as nossas melhores e mais alegres lembranças.

Agradeço a Deus por te trazer para passar seus últimos momentos conosco. Por te ver velhinha e feliz, risonha e bobinha, aquela vosa de sempre, que eu conheci e tive a alegria de conviver.

Dizer adeus a alguém importante dói porque não existe despedida sem dor. Meu adeus não é eterno, vosa, meu amor por você perpassa vidas e algum dia nos encontraremos novamente. Espero reencontrá-la linda linda e radiante como você sempre foi para mim em vida. A amo muito! Peço a Deus que a proteja, a guie e a ilumine!

E claro, por fim deixo a nossa música, não que brigássemos, mas gostávamos muito de cantá-la juntas.